Publicado por: Gui | 03/02/2018

Tabus


Existe uma convenção meio que universal, e confirmada por algumas pesquisas, que sugerem que nos apaixonamos de 2 a 4 vezes na vida (fontes: Google pode ajudar nessa busca, se quiser).

Não que eu esteja duvidando dessas “afirmações científicas”. Aceitar os resultados, eu até aceito, mas não concordo [risos]. Ok, vou dizer que não concordo muito com essas pesquisas, só para não ficar tão taxativo.

Mas sério: Pense em sua adolescência (se você for adolescente, releia este texto em alguns anos), quantas paqueras que seriam o “amor eterno de sua vida” você teve? “Ah, mas eram apenas paqueras de colégio!”, você pode afirmar. Concordo em uns 60%. Você convivia diariamente com aquelas pessoas. E se o desejo não foi passageiro, assinale na coluna da paixão.

Inclua na lista pessoas do trabalho, amigos e amigas de amigos, de primos, primas e etc. Aquele contato que pegou na balada, na festa de aniversário de alguém, na praia, nos Aplicativos… (sim, não me venha dizer que nunca usou um, ao menos por curiosidade, e depois passou meses teclando com um contatinho de lá? Bom, se ainda não fez, tenha essa experiência!). As possibilidades estão aí, use com moderação.

Somando tudo isso: Quantos amores ou paixões —  que seja — tivemos ao longo desse tempo? Eu não perdi a conta, juro, e ainda consigo usar uma mão só aberta para demonstrar, tipo criança mostrando a idade, esquecendo de esconder os outros dedinhos, da segunda mão, claro.

Mas sabemos que para “bater o tchan”(como dizem naquele desenho animado), é mais complexo. Duas pessoas se apaixonarem ao mesmo tempo é de uma sorte sem fim. 3 ou mais então: joga na mega sena! (“Ah! Como assim, 3 ou mais?” – Sim, relacionamentos nem tão modernos assim, historiadores podem te responder essa). E ao longo dos anos vamos buscando segurança, dando menos espaço para o inusitado. Estamos em um novo século, o amor romântico e a paixão avassaladora ainda existem, mas não são únicos. Podemos ser felizes aceitando diversas outras formas de amar.

Pode reparar, estamos sempre fazendo a diferença na vida de alguém, por mais simples que seja essa relação. Aqui não estou colocando juízo de valor, essa “diferença” que você está proporcionando para outra pessoa pode ser boa ou ruim (Reavalie suas atitudes e insira um tique de ok ou de excluir o comportamento).

E veja, mesmo as pessoas que te fazem algum mal, estão ali para te mostrar como a vida pode ser diferente e que caminhos não devemos tomar, ou como podemos lidar com isso tudo. Aprenda com isso!

“O pior que pode acontecer na vida é morrer” E não precisa ser de amor!

Agora, me diz: “Vai ficar por quanto tempo? Te preparo só um café ou uma vida?”

Gui!** de 2018 com nuances de 2005!


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